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Ofícios são celebrações religiosas que acontecem regularmente ou em ocasiões especiais. Os ofícios semanais do Templo Shin Budista da Terra Pura de Brasília ocorrem aos domingos, às 9h, e são abertos a toda a comunidade. Conduzidos pelo Monge Regente, podemos praticar coletivamente e em uma só voz, o canto do Shoshingue, Wassan e Dyusseigue, entre outros. O Shoshinge, escrito por Shinran Shonin, é a essência do Shin Budismo da Terra Pura. Composto de 120 versos, apresentam, de forma poética, os ensinamentos desta escola e linhagem espiritual do Budismo. O Dyusseigue, Sutra da Reafirmação do Voto, faz parte do Sutra da Vida Imensurável. Há também ofícios celebrados em datas significativas para uma família, e ainda os ofícios memoriais (Hôdi) realizados por ocasião do falecimento de um membro da família.
Um momento especial e significativo na vida de uma família, onde os pais têm a oportunidade de levar seus filhos, ainda bebês, ao templo. Esta cerimônia geralmente ocorre quando a criança tem entre três meses e um ano de vida e tem como propósito introduzir o recém-nascido ao Darma desde seus primeiros dias de existência.
Durante esta cerimônia, que pode ser realizada de forma privada, com apenas a família e o sacerdote, ou em um formato de grupo, envolvendo várias famílias e membros da comunidade, os pais oferecem um momento de profunda gratidão e alegria pelo nascimento da nova vida. É uma oportunidade para refletir sobre a preciosidade da existência e o caminho espiritual que se inicia para a criança.
Realizada com reverência diante do altar do Buda Amida, a Cerimônia de Casamento é um momento profundamente significativo e solene. Este rito sagrado oferece aos noivos a oportunidade de expressar sua gratidão não apenas à vida e ao darma, mas também ao Buda Amida, pelo abençoado encontro que os uniu como parceiros para a jornada da vida.
A cerimônia simboliza a união de dois caminhos individuais em um só, refletindo a harmonia e a paz que o Budismo preconiza. É um momento para reconhecer e celebrar o amor e a espiritualidade que os conduziram ao compromisso mútuo, prometendo caminhar lado a lado com respeito e devoção, e buscando a iluminação e o bem-estar em sua vida em comum.
Cerimônia oficiada pelo Gomonshu, o Patriarca do Shin Budismo da Terra Pura. Nela se realiza, simbolicamente, a tonsura ou raspagem da cabeça, com três toques de uma navalha sem fio, evocando a tomada de refúgio nos três tesouros do Budismo: Buda, Darma e Sanga.
Nesta cerimônia, os participantes se tornam, oficialmente, adeptos leigos da Sanga e assumem, ante a imagem do Buda Amida, o compromisso de seguir os ensinamentos do Nembutsu. Significa entregar-se plenamente ao Voto Original do Buda Amida, que abraça todos os seres indistintamente e jamais os abandona, até que nasçam na Terra Pura e se tornam Buda.
Após a tonsura simbólica, recebe-se um nome búdico (hômyô), confirmando o ingresso no Caminho do Buda. No Brasil, o Superintendente da Federação Budista Sul Americana Jodo Shinshu Honpa Hongwanji (Sôtyô) possui a autonomia para oficiar a cerimônia, que pode ser realizada individualmente ou em grupo, no templo matriz, em São Paulo, ou nos demais templos em ocasiões especiais.
Ofício Memorial em Homenagem ao Fundador Shinran Shonin(1173-1263), o Hoonko é o mais importante ofício do Shin Budismo da Terra Pura. Tradicionalmente, no Templo Matriz Mundial – Honzan – cuja sede fica em Kyoto, Japão, realizam-se Ofícios durante sete dias, intercalados com atividades diversas como a leitura da biografia do fundador, palestras e preleções, abertas ao público de outros países e denominações religiosas.
No Japão, cada templo costuma celebrar seu próprio Ofício de Hoonko, entre outubro e dezembro do ano anterior, para assim participar da cerimônia na matriz. O mesmo ocorre no Brasil, onde todos os monges participam deste Ofício realizado na sede sul-americana, Betsuin, em São Paulo, tradicionalmente entre os dias 14 e 16 de janeiro.
Hanamatsuri é o evento religioso de celebração do nascimento do Buda histórico, Sidharta Gautama ou Buda Shakyamuni, tradicionalmente comemorado em 8 de abril. O nome significa Festival das Flores, por coincidir com o início da floração das cerejeiras no Japão.
A celebração também é chamada de Kanbutsuê, literalmente Festa do Banho do Buda. Na ocasião, uma pequena estátua do Buda criança é colocada em recipiente com chá doce e totalmente envolvida por flores (hanamido). Todos os participantes da festa, especialmente as crianças, banham a estátua com o chá, simbolizando a chuva doce e de pétalas, que caiu quando do nascimento do Buda.
Realizada nos fins de semana de agosto, a festa é uma adaptação brasileira do O-bon, uma tradição do budismo japonês que homenageia os antepassados. Desde a sua primeira edição em 1973, a Quermesse tem evoluído sem, contudo, perder as suas raízes. Tornou-se um evento do calendário cultural e festivo de Brasília, reunindo milhares de pessoas, a cada fim de semana para desfrutar deliciosa comida oriental, da dança folclórica bon odori, da apresentação de taiko, tambores típicos japoneses, entre outras atrações. O trabalho voluntário é a grande marca da Quermesse. Tudo se iniciou com as senhoras budistas, arrecadando fundos para a construção do templo. Hoje são os jovens adeptos que, junto com os voluntários mais antigos, prosseguem na realização da festa, num clima de harmonia, paz e gratidão.
Ao contrário das culturas ocidentais, a japonesa não tem o hábito de comemorar a virada do ano com fogos de artifício. Ao invés disso, são os gigantescos sinos dos templos budistas (bonshô) que anunciam o novo ano com 108 badaladas. Segundo interpretação desta tradição budista, as 108 badaladas representam as paixões cegas do ser humano, que nos chegam por meio de seis sentidos: visão, audição, olfato, paladar, tato e consciência. A cada estímulo destes seis sentidos, podemos ter sensações positivas, negativas ou sermos indiferentes, somando assim 18 ilusões. Essas, por sua vez, podem provocar sentimentos de apego ou rejeição (36 ilusões), que ocorrem em três dimensões temporais (passado, presente ou futuro), completando 108 ilusões. O toque do sino, um para cada ilusão, lembra-nos de deixar para trás estes obstáculos, a fim de avançar no caminho da iluminação. A cerimônia das 108 Badaladas é realizada, todos os anos, no dia 31 de dezembro, quando os presentes têm a oportunidade de tocar o sino ao lado do Monge Regente.
A meditação, comum em diversas correntes culturais e religiosas e que se difundiu largamente no ocidente, não é uma tradição do Shin Budismo. Entretanto, em diálogo com as expectativas da comunidade, o Templo de Brasília oferece, para além dos seus ofícios religiosos, sessões de meditação guiada ou contemplativa, onde se pratica a atenção plena e a concentração.
Atualmente, são feitos dois tipos básicos de meditação contemplativa: uma mais voltada para o bem-estar do corpo e da mente e a uma segunda modalidade que consiste na visualização da Terra Pura, inspirada no Sutra da Contemplação do Buda da Vida Imensurável.
As sessões de meditação acontecem às quartas-feiras, das 19h30 às 21h.
Quinzenalmente são oferecidas à comunidade a oportunidade de fazer visitas guiadas ao Templo Shin Budista da Terra Pura, em particular à sua nave.
Durante o percurso, que dura em torno de 30 minutos, o visitante conhecerá detalhes sobre a construção do templo, o significado das imagens e objetos dispostos nos altares, uma síntese da história do budismo e do budismo da Terra Pura, além de curiosidades sobre os sinos, o dojô – local onde são praticadas as artes marciais – e as principais atividades encontradas no Templo.
Não é necessário agendar previamente. Para saber as datas de visita, consulte a programação do mês, na home do site, ou entre em contato com a nossa secretaria.
A “Feirinha do Templo”, como é carinhosamente chamada pela comunidade, é um programa para toda a família. Além da exposição de produtos diversos e das comidas típicas do Japão tão apreciadas pelos brasileiros, tem sempre brincadeiras para as crianças e atrações culturais.
O Undokai, uma espécie de gincana esportiva muito popular no Japão, demonstrações de artes marciais, apresentação de tambores (taikô), oficinas de mangá, ikebana e sumi-ê, aulas de culinária japonesa e pequenos concertos musicais são alguns dos programas que a Feira do Templo oferece ao longo do ano.
Ela acontece quinzenalmente aos sábados, das 8h às 14h. Para saber as datas, consulte a programação do mês, na home do site, ou entre em contato com a nossa secretaria.
A cada semestre, são oferecidos cursos de Introdução ao Budismo e de Introdução ao Shin Budismo. Em geral, os cursos ocorrem em seis encontros presenciais, um a cada semana, com uma hora e meia de duração.
A partir da leitura prévia de textos fornecidos pelo Templo, alunos e instrutores discutem sobre os conceitos fundamentais do budismo e sua aplicação no cotidiano.
As datas dos cursos são informadas previamente pelo Instagram @budismodaterrapura e divulgados na programação mensal na home do site.
Para inscrições e mais informações, procure a secretaria do templo.
O projeto Cozinha Comunitária, desenvolvido por voluntários, prepara e distribui cerca de 100 refeições, quinzenalmente, para alimentar pessoas em situação de rua. Você pode ajudar com o seu trabalho voluntário ou com doações em alimentos e dinheiro.
Ajudar é fácil: basta fazer um PIX para o CNPJ do Templo: 08.979.651/0001-87.
Para identificar que a sua doação se destina à cozinha Comunitária, o valor doado deve ter sempre 05 centavos no final. Por exemplo: se for doar 20 reais, faça com 20,05. A preparação e distribuição das refeições ocorrem quinzenalmente, sempre aos sábados.
Para saber as datas, consulte a agenda mensal do Templo, na home do site, ou entre em contato com a secretaria.